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Encontra-se uma grande preocupação de ordenação e de rigor, preocupação que os seus desenhos e esculturas atestam. É como se quisesse, por uma procura de perfeição e de beleza absoluta, compensar as imperfeições da natureza. Daí talvez, a razão por que utiliza materiais como o ferro, contrariando o carácter efémero da vida humana.
Encontram-se na sua escultura, formas íntimas, sóbrias e equilibradas em estrutura, com uma grande força plástica, despojadas de ornamentos supérfluos, que mostram características expressivas de um vocabulário pessoal baseado na investigação dos materiais, conservando ao mesmo tempo todo o seu mistério. Tem, assim, a capacidade de provocar no espectador outras percepções que, à parte das visuais, se inscrevem na pluralidade e riqueza das formas e da sua linguagem. São marcas, existindo nelas uma história silenciosa e calada, uma história pessoal.
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João Duarte, escultor
6 comments:
Olha, eu nao!
E num registo completamente diferente, aproveito para convidar te para visitar o Hexagono. Fiz umas mudancas.
Bisous
Acho que me lembro do menino nos tempos da FBAUL...
O nome não me diz nada, mas também nunca fui grande coisa com nomes. Mas parece ser cultural à brava.
É muito cultural é, até vou acrescentar umas linhas do texto de apresentação, para ficar mais ainda.
;-p
Fora de brincadeiras. Vão ver, espaço é muito giro, e a exposição do Ricardo ainda mais.
E tu, kripp, vais adorar, embora a plasticidade (eu sei que gostas destas palavras) seja totalmente diferente da tua, aqueles "bichinhos" têm qualquer coisa a ver contigo.
Eu só vou ver se as formas íntimas e sóbrias que mostram características expressivas de um vocabulário pessoal baseado na investigação dos materiais, conservando ao mesmo tempo todo o seu mistério, provocarem no espectador outras percepções que, à parte das visuais, se inscrevam na pluralidade e riqueza das formas e da sua linguagem. E isto só se fôr numa história silenciosa e calada. Caso contrário fico em casa!
:D
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